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Cinomose

Cinomose – A doença tem distribuição mundial, com alta morbidade e mortalidade e já foi descrita no cão e em vários animais selvagens, como raposa, coiote, lobo, chacal, furão, doninha, marta, cangambá, texugo, lontra, guaxinim, panda, jupará, quati, macacos rhesus e japonês e felídeos de grande porte como leão e guepardo. 

Cinomose: há algo de novo?

ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA

A cinomose é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus RNA de fi ta simples, simetria helicoidal, envelopado, medindo em torno de 150 a 250 namômetros, pertencente à família Paramyxoviridae e gênero Morbillivirus. A doença tem distribuição mundial, com alta morbidade e mortalidade e já foi descrita no cão e em vários animais selvagens, como raposa, coiote, lobo, chacal, furão, doninha, marta, cangambá, texugo, lontra, guaxinim, panda, jupará, quati, macacos rhesus e japonês e felídeos de grande porte como leão e guepardo. 

Várias proteínas, como a H, F, N, C e V, são codificadas por diferentes genes do vírus e são responsáveis por propriedades como adsorção, infecção, persistência e imunossupressão (fi gura 1). As proteínas F e H, no envelope, são responsáveis pela fusão e entrada, respectivamente, do vírus nas células promovendo a infecção e, também, são epítopos alvos para constituição de vacinas que promovem a proteção contra esta doença. A proteína H, hemoaglutinina, é uma molécula chave na patogênese da doença. Ela se liga a um receptor de sinalização e ativação de linfócitos (SLAM/CD150), também presente em timócitos maduros, macrófagos e células dendríticas, promovendo a infecção.

Não há predisposição por raça ou sexo e, apesar de acometer cães em qualquer idade, indivíduos entre 3 e 6 meses de vida são mais susceptíveis. Dependendo da cepa viral, a mortalidade para cinomose varia entre 50% e 90% dos casos.

TRANSMISSÃO

A transmissão ocorre por contato direto, por aerossol e gotículas, quando cães infectados estão liberando o vírus em secreções e exsudatos. O vírus inicialmente infecta monócitos em órgãos linfoides e tonsilas do trato respiratório superior e, em 24 horas após a infecção, é carreado por estas células, por via linfática e hematógena, para todo sistema reticuloendotelial. Nestes tecidos o vírus se multiplica, e por volta do quarto ao sexto dia de infecção ocorre o primeiro pico febril e a leucopenia por linfopenia, causada por dano viral direto a linfócitos T e B. A infecção aguda causa apoptose e depleção destas células levando à imunossupressão. Muitas vezes esta fase é subestimada pelo tutor ou pelo próprio médico veterinário pois pode ser transitória, rápida e inespecífica.

Posteriormente, entre o oitavo e o nono dia de infecção ocorre disseminação para outros tecidos, epitelial e nervoso. Dependendo da magnitude da resposta imunitária do cão, e principalmente pela produção de anticorpos neutralizantes, por volta do décimo quarto dia de infecção, o vírus pode ser eliminado da maioria dos tecidos e o animal não apresentará mais sinais da doença. Contudo, se o nível de produção de anticorpos for intermediário neste período ou se houver retardo em sua produção, o vírus poderá persistir em alguns tecidos como o nervoso, uveal e tegumentar (coxins). Por outro lado, cães com resposta imunitária ineficiente apresentarão disseminação do vírus para todos os tecidos incluindo tegumentar, endócrino, epitélio gastrointestinal, respiratório e genitourinário.

É importante enfatizar que o vírus pode ser excretado pelas secreções cerca de 5 dias após a infecção e muitas vezes antes dos animais apresentarem os sinais clínicos. Normalmente eliminam o vírus para o ambiente por duas semanas, mas podem eliminar por até 90 dias. Estima-se que cerca de 75% dos cães infectados sejam assintomáticos, eliminando o vírus sem sinais clínicos da doença e tornando-se uma importante fonte de infecção.

SINAIS CLÍNICOS

Os animais podem apresentar sinais sistêmicos, gastroentéricos, dermatológicos, oftálmicos, pulmonares e/ou neurológicos (Figura 2). Portanto, sinais como vômito, diarreia, febre, depressão, anorexia, tosse seca ou produtiva, broncopneumonia, hipoplasia do esmalte dentário, pústulas, principalmente em abdômen, e hiperqueratose de coxim e plano nasal. Os sinais oftalmológicos são: conjuntivite serosa ou ceratoconjuntivite seca, uveíte, cegueira súbita por lesão ou degeneração em nervo óptico, coriorretinite, blefaroespasmo, fotofobia, edema de córnea, ulceração e ceratite. Infecção transplacentária pode causar infertilidade, aborto, natimortos ou então filhotes com sinais neurológicos nos primeiros meses de vida.

Os sinais neurológicos dependem da localização da lesão no sistema nervoso central, classificando os em encefalite aguda, não supurativa e crônica. Pode haver hiperestesia e rigidez cervical, crises convulsivas generalizadas ou focais, sinais cerebelares e vestibulares, paraparesia, tetraparesia, tremores, ataxia, andar compulsivo, andar em círculos, vocalização, nistagmo e mioclonias. Cerca de 50% dos pacientes apresentam sinais sistêmicos antes ou concomitante aos neurológicos. O médico veterinário deve se ater aos diferenciais, pois nem todo paciente com cinomose apresentará mioclonia.

Aparentemente, cepas virais que induzem doenças agudas de curso fatal causam necrose de substância cinzenta levando a encefalomalácea, enquanto que a doença crônica parece ser proveniente de lesão em substância branca promovendo desmielinização. Na desmielinização aguda, por volta da terceira semana após a infecção, não parece haver a participação da resposta imunitária inflamatória mas sim, o efeito do vírus alterando o funcionamento dos oligodendrócitos. Na fase crônica, ao contrário, percebe-se a presença da reposta imunitária local desencadeando resposta inflamatória, o que parece ser responsável pelo processo de desmielinização. A compreensão desses estágios ajudará a interpretação de exames laboratoriais, como análise de líquor, ou mesmo na escolha das intervenções terapêuticas. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é uma conjunção de história clínica, avaliação física e exames laboratoriais. A rapidez do diagnóstico pode evitar a evolução para a fase neurológica, normalmente mais fatal, e, ainda, evitar a transmissibilidade para animais susceptíveis. As alterações laboratoriais não são conclusivas e o cão pode apresentar anemia, trombocitopenia, neutropenia, linfopenia, hiperproteinemia com hipoalbuminemia. Sinais como vômito, diarreia e desidratação podem levar à hiponatremia, hipocalemia e hipocloridemia. Moderado aumento da atividade das transaminases pode ocorrer principalmente por hipóxia ou infecção secundária por translocação bacteriana intestinal.

Na fase aguda virêmica, podem ser encontradas inclusões citoplasmáticas (corpúsculo de Lentz) em linfócitos, neutrófilos e células epiteliais (Figura 3). Porém, a sensibilidade desse teste é baixa. Testes sorológicos por ELISA, imunofluorescência e soroneutralização, além de testes moleculares como a RTPCR (reação em cadeia de polimerase com transcrição reversa) são utilizados para diagnóstico, porém a escolha do tecido e a fase da doença devem ser levados em consideração. Os testes sorológicos como ELISA e imunocromatográfico, que detectam anticorpos contra o vírus, são úteis apenas para animais não vacinados ou que tenham tido declínio dos anticorpos maternos. Logo, não discriminam vacinados daqueles expostos ou infectados, mas podem ser úteis como acompanhamento dos animais vacinados, determinando o momento de nova vacinação ou suscetibilidade. Existem testes rápidos imunocromatográfico para pesquisa do antígeno do vírus da cinomose, podendo se utilizar material de mucosa nasal, saliva, conjuntiva, urina, soro, plasma e líquor, com alta sensibilidade e especificidade, não apresentando falsos positivos, mesmo em animais vacinados. Contudo, dependendo da fase da doença e do tecido, essa sensibilidade pode ser bem mais baixa, levando a falsos negativos. 

A análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) é indicada em todo animal com doença neurológica sem diagnóstico conclusivo. No estágio agudo de desmielinização não ocorrem alterações inflamatórias detectáveis no líquor e a detecção de antígeno viral é mais frequente. Na fase crônica, pode se encontrar principalmente pleocitose linfocítica e aumento de proteínas, além de aumento de anticorpos contra o vírus, que oferece evidência de encefalite pela cinomose, pois estes anticorpos são produzidos localmente. Atualmente, a RT-PCR tem detectado o vírus da cinomose em diferentes tipos de amostras biológicas provenientes de cães com sinais clínicos sistêmicos ou neurológicos, inclusive urina de cães com encefalite aguda ou crônica. Tanto a RT-PCR quanto a reação de imunofluorescência direta podem ser positivas em animais poucos dias após a vacinação. Portanto, o tempo mínimo entre vacinação e o exame em cães doentes deve ser de seis semanas para excluir resultados falsos-positivos. O sequenciamento dos genes amplifi cados pela RTPCR pode levar a classifi cação das cepas virais diferenciando as selvagens das vacinais.

TRATAMENTO

O tratamento normalmente é inespecífico e de suporte para evitar ou diminuir a mortalidade por infecções secundárias, desidratação, hipovolemia, hipoglicemia, sepse, além de controlar as alterações neurológicas. Cada sistema acometido deve ser tratado individualmente e ao mesmo tempo. Por exemplo, o equilíbrio hidroeletrolítico deve ser reestabelecido tratando-se as suas causas diretamente, controlando o vômito com os antieméticos, a diarreia e a suplementação de glicose e potássio se necessários. Infecções pela imunossupressão levando a dermatite, conjuntivite, pneumonia ou mesmo predispondo às doenças secundárias como erliquiose, babesiose, leishmaniose, demodicose, neosporose, toxoplasmose, entre outras, devem ser identificadas e tratadas especificamente. Drogas antimicrobianas devem ser escolhidas, preferencialmente, após cultura e antibiograma. 

Contudo, nem sempre há tempo para se esperar tais resultados e o tratamento empírico de amplo espectro baseado na ocorrência de coinfecções mais conhecidas e prováveis deve ser instituído. Por exemplo, a infecção respiratória mais comum está associada à Bordetella bronchiseptica, então o antibiótico de eleição para esse caso deve ser a doxiciclina. Fisioterapia e acupuntura também devem ser utilizadas para a reabilitação dos pacientes com sequelas neurológicas e atrofia muscular. O uso de células tronco tem sido utilizado com frequência na medicina veterinária, em especial em pacientes com cinomose. Contudo, necessita-se de mais estudos sobre sua indicação, aplicação e fase utilizada.

Pacientes com ceratite ou ceratoconjuntivite seca podem apresentar ulceração e perfuração corneanas se não forem manejados adequadamente. Portanto, deve-se utilizar lágrima artificial quando alterações na produção ou na qualidade da lágrima estejam presentes. As crises convulsivas devem ser controladas e tratadas com medicações anticonvulsivantes como diazepan, fenobarbital e brometo de potássio, nas doses recomendadas. Mexiletina e procainamida tem sido sugeridas para o tratamento das mioclonias porém sua real eficácia é contestável e não relatada. O ácido gama-aminobutírico pode ter efeito apenas em mioclonias de origem cortical.

O uso de drogas antivirais tem sido estudado com o intuito de estabelecer uma terapia mais específica. Foi demonstrado efeito viricida in vitro para o tratamento de cães com ribavirina e 5 etinil 1 beta-d-ribofuranosilimidazole 4 carboxamida (EICAR) e, também, no tratamento de sarampo no modelo murino pela ribavirina. Outro estudo foi conduzido em cães na fase neurológica tratados com ribavirina e DMSO. Os animais foram divididos em 4 grupos, sendo que o grupo tratado com ribavirina (30mg/kg, via oral a cada 24h por 15 dias) apresentou menor mortalidade e melhora sensível do score clínico. Contudo, outros ensaios são requeridos para se compreender melhor o papel dessa droga nos pacientes com cinomose. Em furões infectados, tratados com doses elevadas de vitamina A, houve redução da morbidade e mortalidade, assim como apresentou efeito benéfico em crianças que apresentavam complicações pelo vírus do sarampo. Retinóides interferem com a replicação do vírus do sarampo in vitro por mecanismos dependentes de interferon. O interferon alfa também mostrou grande eficácia antiviral in vitro, associado ou não a ribavirina. 

Outras drogas com efeito antiviral tem sido testadas e os resultados parecem promissores. Estudos foram conduzidos comparando a azatioprina, o metabólito 6-metilmercaptopurina e a ribavirina in vitro. Esse metabólito mostrou atividade antiviral contra o Morbillivirus em cultivo celular, reduzindo os níveis de RNA viral e inibindo a produção de partículas infecciosas, com alta seletividade terapêutica quando comparada à ribavirina. Contudo, a ribavirina, quando utilizada com boceprevir, em outro estudo in vitro, revelou ação sinérgica levando à redução de carga viral máxima comparado aos usos isolados de cada uma dessas drogas.

O utilização de imunomoduladores, tanto imunoestimulantes quanto imunossupressores, devem ser melhor estudados por não haver consenso no manejo da doença. O uso de corticoides na fase aguda pode induzir maior imunossupressão, contudo, na fase crônica, pode contribuir para modular a resposta inflamatória. Da mesma forma, a aplicação de vacinas com cepa do vírus pela via parenteral também deve ser melhor estudada como alternativa terapêutica. O objetivo dessa terapia é induzir resposta imunitária humoral mais precoce que a infecção com o intuito de neutralizar o vírus antes de sua entrada no sistema nervoso central.

PREVENÇÃO

O isolamento dos animais doentes e a desinfeção ambiental são importantes formas de controle. O fato de ser um vírus envelopado o faz bastante sensível ao ambiente, facilmente inativado pelo calor, ressecamento e desinfetantes e, por essa razão, o contato entre cães doentes é importante para manutenção da infecção. Como o período pré-patente pode ser menor que o período de incubação, cães infectados podem eliminar o vírus para o ambiente antes mesmo de apresentarem sinais clínicos. Tal eliminação pode perdurar por até três meses, mas comumente acontece por duas semanas. Entretanto, é bastante fácil eliminá-lo do ambiente. O vírus sobrevive menos de um dia em temperatura ambiente e apenas trinta minutos em temperaturas de 50°C a 60°C. Em tecidos e secreções, ele sobrevive por 1 hora a 37°C, por 3 horas em 20°C e por semanas entre 0°C e 4°C. É susceptível ao éter, clorofórmio, diluições de formalina, fenol ou amônia quaternária. 

A vacinação é a melhor estratégia de controle e prevenção desta doença. As vacinas existentes no mercado são vivas atenuadas ou recombinantes. As vacinas vivas atenuadas possuem o vírus enfraquecido após processo de atenuação de sua virulência, enquanto que, a vacina recombinante utiliza um vetor (vírus Canaripox) onde se insere parte do genoma do Morbillivirus, responsável pela expressão dos epítopos imunogênicos (H e F) que conferem a proteção. Esse vírus aviário não causa nenhuma patologia ou doença em cães, mas serve como vetor replicante ao infectar suas células, induzindo a proteção contra os epítopos específicos. Portanto, a reversão de virulência não é possível acontecer com essa tecnologia, conferindo extrema segurança. A vacina contra cinomose é considerada uma vacina essencial, ou seja, todo animal deve recebê-la. É importante que muitos animais sejam vacinados para que se tenha imunidade populacional e isso só é alcançado quando cerca de 80% da população está vacinada. Essa estratégia diminui a circulação do vírus e protege aqueles que, porventura, não foram devidamente vacinados. 

O protocolo vacinal deve ser iniciado a partir da sexta a oitava semana de vida, à critério médico veterinário, considerando o risco, exposição, interferência de anticorpos maternos, geografia, hábitos de vida, doenças concomitantes, estado nutricional entre outros fatores. O intervalo preconizado entre as doses deve ser em torno de três a quatro semanas, sendo que a última dose deve ser realizada por volta da décima sexta semana de vida e, depois, com um ano de idade, para se transpor a interferência dos anticorpos maternos. Uma das maiores causas de falha vacinal é a interferência dos anticorpos maternos transferidos da fêmea para o filhote pela amamentação (colostro) nas primeiras horas de vida. Esses anticorpos protegem o recém-nascido nas primeiras semanas de vida e decrescem, em sua meia vida, a cada 8.4 dias. Os anticorpos maternos neutralizam e impedem nos filhotes a imunização adequada.

Contudo, a maior parte dos animais não possuem mais anticorpos maternos por volta da décima sexta semana de vida e, por este motivo, é que a última dose do esquema inicial deve ser realizada neste período. Outras causas de falha vacinal estão relacionadas à produção, ao armazenamento e à aplicação das vacinas. Estado nutricional, temperatura e doenças concomitantes também são fatores individuais que podem influenciar a eficácia do processo vacinal e a imunização do paciente. 

A duração de imunidade dos animais vacinados tem sido tema de ampla discussão entre os pesquisadores no mundo todo. Muitas estudos demonstram que o tempo de duração de imunidade em cães devidamente imunizados pode chegar até mais de 5 anos. Alguns guias de vacinação defendem reforços a cada 3 anos ou de acordo com a queda da titulação sorológica. Entretanto, tais guias são enfático em explicitar que o critério de vacinação deve ser estabelecido pelo médico veterinário julgando as condições e necessidades individuais dos animais, geografia, riscos e benefícios, exposições aos agentes, idade e história clínica. O ideal é que esses guias de recomendações sejam produzidos localmente considerando a realidade dos países envolvidos. Recentemente, o COLAVAC (Comitê Latino Americano de Vacinologia em Animais de Companhia) elaborou um guia como fonte de orientação para os clínicos sobre o uso de vacinas no controle de doenças infecciosas no Brasil. Recomendou-se que animais após o esquema inicial e reforço com um ano de idade sejam vacinados a cada dois anos contra cinomose. Mais uma vez, essa decisão deve ser responsabilidade do médico veterinário considerando a prevalência da doença na região, os riscos e benefícios além da exposição do indivíduo.

CONCLUSÃO

A cinomose é uma doença viral canina com ampla distribuição mundial. O diagnóstico rápido para intervenção precoce pode evitar a transmissibilidade e a evolução da doença para fases menos responsivas à terapia. O tratamento é desafiador. O manejo ambiental e a profilaxia vacinal são as estratégias mais eficazes para prevenção. Conhecer melhor essas doenças, prepara o médico veterinário para o reconhecimento precoce, o diagnóstico adequado, a intervenção apropriada e melhores resultados terapêuticos.

AUTOR

Dr. Paulo Tabanez 

Médico veterinário infectologista, imunologista, clínico e cirurgião geral. Graduado pela Universidade Estadual de Londrina – UEL, Desenvolveu Projeto CNPQ de Epidemiologia Molecular de Doenças Transmitidas por Vetores em Cães, na Universidade Estadual de Londrina – UEL. Pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica de pequenos animais pelo Centro Universitário de Santo Antônio do Pinhal – CREUPI, São Paulo.

Mestre em Imunologia / Infectologia pela Universidade de Brasília – UnB. Membro Fundador do Brasileish – Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal. Membro da Associação de Clínicos de Pequenos Animais – ANCIVEPA. Membro da Associação Brasileira de Oncologia Veterinária – ABROVET. Diretor da Clínica Veterinária Tabanez em Brasília – DF.

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Fonte: @vetsmart
https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13904/boletim-tecnico-cinomose-ha-algo-de-novo

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